segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Flores do Ártico






(Foto: Reprodução / Daily Mail)


Para concluir seu curso de pós-graduação, Jeff Bowman decidiu estudar a origem da vida de uma forma bastante diferente. Na companhia do professor e orientador Jody Deming, o estudante da Universidade de Washington viajou ao Oceano Ártico.
 
O objetivo da expedição era observar de pertinho um fenômeno raro que acontece na região nesta época do ano. Com temperaturas que chegam a -22ºC, milhões de flores de gelo cobrem parte do Oceano.
 
De acordo com o estudante, que pretende especializar-se em oceanografia, microbiologia e ciências planetárias assim que terminar o curso, as flores podem estar ligadas à origem da vida na Terra. Isso porque elas são capazes de alojar bactérias e microrganismos e mantê-los vivos a temperaturas tão baixas.
 
De acordo com informações do jornal Daily Mail desta segunda-feira (17-12), a dupla de pesquisadores aproveitou a viagem para coletar algumas flores de gelo para seguir com as investigações em um laboratório especializado nos Estados Unidos. Além disso, o americano também está investindo na construção de uma câmara capaz de reproduzir as flores fora do Ártico.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Veja a Estação Espacial Internacional sobre sua casa

Editora Globo
Crédito: Divulgação - Nasa
 
Serviço da Nasa envia notificações via email e SMS avisando quando é possível ver a EEI em sua cidade
 
Você sabia que, depois do Sol e da Lua, a Estação Espacial Internacional é o objeto mais luminoso dos nossos céus? Ou seja, é possível, sim, vê-la a olho nu - se você tiver sorte de encontrá-la orbitando sobre sua cidade ou se fizer inscrição no serviço da Nasa que te avisa quando ela passará sobre sua casa. O Spot The Station pede apenas que você cadastre sua localização e seus contatos para recebar um SMS ou um e-mail com o horário em que você poderá observar a EEI.
Se você fizer a inscrição, a Nasa avisa que a EEI, ao passar por sua cidade, irá se parecer com um avião passando a uma velocidade alta nos céus. E as chances de vê-la não serão poucas. Todas as semanas, o Centro de Controle Espacial Johnson, em Houston, estima mais de 4 mil localidades nas quais ela pode ser vista. Mas vale lembrar que você só receberá notificações em que o ângulo de visão seja bacana e que ofereça a você um tempo significativo de observação.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Braço Robotico

Inglês com braço robótico consegue até segurar ovo sem quebrar: ‘Me sinto o Exterminador do Futuro’

 
 
Com um empurrão, ou melhor, uma mãozinha da tecnologia, o inglês Nigel Ackland, de 53 anos, voltou a fazer atividades simples para boa parte dos seres humanos. Graças a um braço robótico, ele hoje consegue usar o teclado do computador, segurar um ovo sem quebrá-lo, tocar piano e até se vestir sem a ajuda de ninguém.
 
De acordo com o “Daily Mail”, Nigel é uma das sete pessoas do mundo que usam o equipamento de última geração fabricado com fibra de carbono, que se movimenta a partir de contrações musculares.
 
- Coisas como amarrar um cadarço e cortar legumes são agora muito mais fáceis. Eu me sinto o “Exterminador do Futuro” – disse Nigel, casado e pai de um filho.
 
Nigel se aposentou há seis anos, após perder o braço em uma metalúrgica. Ele ficou com o membro preso dentro de uma máquina de mistura industrial. Depois de seis meses de operações e sucessivas infecções, os médicos decidiram amputar o braço. O ex-operário disse que sua mão high tech lhe deu “uma qualidade de vida totalmente nova”.
 
- É uma vergonha que esta tecnologia não esteja disponível para todos.
 
Ele descobriu o objeto após ser abordado por um funcionário de uma empresa de próteses, que o convidou para fazer parte de um grupo de testes. Durante quatro meses, ele usará a tecnologia, mas espera ficar com o “braço exterminador” para sempre.
 
- As pessoas sentiam pena de mim por eu não conseguir fazer coisas simples. O braço mecânico tem feito uma diferença enorme na minha saúde.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Conheça o jovem que nunca esquece nada de sua própria vida

Pense em uma data, e o britânico Aurelien Hayman será capaz de lhe dizer o que ele fez, o que comeu, o que vestiu, que canções ouviu e outras memórias daquele dia.
Detalhes que acabariam esquecidos pela maioria das pessoas permanecem guardados na memória do jovem de 20 anos, portador de uma síndrome rara conhecida como memória autobiográfica superdesenvolvida, ou hipertimesia.
Aurelien, tema do documentário The Boy who Can't Forget(O garoto que não consegue esquecer, em tradução livre), a ser exibido nesta semana na emissora britânica Channel 4, explica que na adolescência ele percebeu que era capaz de se lembrar de coisas específicas de datas igualmente específicas.
Em 1º de outubro de 2006, por exemplo, Aurelien diz lembrar que o tempo estava nublado, que escutou a canção When You Were Young, da banda The Killers, que ele usou uma camiseta azul e que sua casa ficou sem luz durante algumas horas.
'É como se eu estivesse acessando rapidamente uma pasta arquivada (no meu cérebro)', disse ele, segundo o jornal The Daily Mail. 'Todas as datas têm fotos. É um processo visual, vejo uma sequência de imagens.'
Ele ressalva, porém, que não tem 'nenhum método ou técnica' para se lembrar - é algo que acontece naturalmente.
Estudos científicos
A síndrome de Aurelien foi documentada há pouco tempo, em um artigo científico de 2006 no periódico Neurocase. Nele, os médicos descreviam o caso da americana AJ (posteriormente identificada como Jill Price), uma mulher que dizia ter uma memória 'incessante, incontrolável e automática'.
'Penso no passado o tempo todo. É como um filme que nunca acaba', disse ela aos cientistas. 'Enquanto falo com vocês estou pensando no que aconteceu comigo em 17 de dezembro de 1982, uma sexta-feira, quando eu comecei a trabalhar em uma loja. É uma questão de datas. Ouço uma data e sou capaz de vê-la; vejo o mês, o ano.'
Há apenas cerca de 20 pessoas diagnosticadas com a hipertimesia no mundo. A condição tem semelhanças com o autismo e se caracteriza pelo uso de mais partes do cérebro para a memória de longo prazo.
Segundo o artigo da Neurocase, as principais características da hipertimesia são a capacidade de 'passar uma quantidade anormal de tempo pensando no passado' e 'de lembrar eventos específicos do próprio passado'.
Memória boa, memória ruim
O curioso é que, apesar da habilidade incomum de lembrar detalhes da própria vida, os portadores da síndrome não são bons em recordar outras coisas mundanas e gerais.
'Em contraste com a forte memória autobiográfica de AJ e de sua habilidade em lembrar datas e eventos, ela não é uma boa memorizadora', prosseguem os cientistas. 'Ela contou que tem cinco chaves em seu chaveiro e nunca lembra para que elas servem. Tem que fazer listas para se lembrar de suas tarefas. E disse que sofria para se lembrar de poemas ou datas históricas.'
Num determinado dia, após passarem horas juntos, os cientistas pediram para que AJ fechasse os olhos e descrevesse que roupas os médicos estavam usando. Ela não conseguiu lembrar.
O jovem britânico Aurelien tem experiência semelhante: contou ao Daily Mail que sua supermemória para detalhes autobiográficos não lhe oferece nenhuma vantagem na universidade, onde cursa literatura inglesa.
'Tenho uma boa memória em geral. Mas por ser uma memória autobiográfica, ela não me ajuda com um trabalho acadêmico universitário', conta.
Os cientistas explicam que, em compensação à memória autobiográfica superior, os portadores da síndrome podem apresentar deficit em funções de organização e controle mental, por exemplo, além de tendências obsessivo-compulsivas.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tcheco sobrevive com bombas de sangue no lugar do coração

Bombeiro tcheco de 37 anos vive sem coração há 5 meses




Um bombeiro tcheco, de 37 anos, que vive sem coração há cinco meses, segue concentrado em sua recuperação e à espera de um transplante que o permita voltar a ter uma vida normal.
'Não me dou conta de não ter coração, porque funciono normalmente, embora não sinta o pulso', comentou Jakub Halik, a primeira pessoa a sobreviver a uma operação deste tipo.
Há cinco meses, Halik teve que retirar o órgão por conta de um tumor maligno. Ele foi operado no Instituto de Medicina Clínica e Experimental de Praga (IKEM).

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Para refletir...

MERGULHADOR DE ESGOTOS

Este homem tem um dos piores empregos do mundo. Ele é um mergulhador de esgoto em Nova Deli, na Índia. Todos os dias ele tem que mergulhar nos esgotos para limpá-los. Ele ganha cerca de R$ 7 reais por dia. O trabalho é muito perigoso,nos últimos seis meses, 61 mergulhadores de esgoto morreram fazendo o seu trabalho em Deli.

Enquanto por um lado a ciência se desenvolve com descobertas e invenções maravilhosas, por outro lado a miseria e a pobreza  extrema  cresce junto.

Vejamos nosso caso no Brasil, temos um investimento  previsto em leilão de R$ 33 bilhões para a aquisição do trem bala, por outro lado mais da metade dos domicílios brasileiros (56%), ou cerca de 25 milhões de lares, não possui qualquer ligação com a rede coletora de esgoto. IBGE – PNSB 2008 ) e 80% dos resíduos gerados são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de tratamento.





sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Empresa levará humanos para viverem em Marte

                                                                               Marte  (Vicking)

Fico imaginando como seria minha vida se meus pais tivessem feito uma viagem destas e eu nascido num lugar deste, seria interessante saber que saimos do planeta Terra e que somos os primeiros moradores de um mundo novo, o dificil seria suportar o  frio intenso a noite e o calor intenso durante  o dia, fora a super radiação que varre o planeta durante o dia, e a falta de oxigenio fora do habitat que acredito que será uma redoma de vidro com lagoa, casa e plantas. Sair da redoma somente com balão de oxigênio. Vejam esta noticia.
Juntamente com as agências espaciais, empresas de turismo tem planos para a construção de uma colônia em Marte, lá para 2023, como parte de um
projeto novo e ambicioso.
Um empresa holandesa quer escolher 40 pessoas em 2013 que serão treinadas como os astronautas para se submeter a uma missão de viver em uma colônia em Marte . Há um pequeno problema importante, porém, a  viagem é apenas de ida.
Os participantes irão deixar tudo para trás, com o objetivo de realmente seguir com a vida em Marte, sem qualquer volta para a Terra.
“Vamos enviar humanos a Marte em 2023″, disse o fundador da Mars One Bas Lansdorp. “Eles vão morar lá para o resto de suas vidas. Haverá um habitat esperando por eles, e nós vamos iniciar o envio de quatro pessoas a cada dois anos.”
Se você sempre quis viver em um mundo distante, fique ligado nas novidades da empresa para ter a chance de ir morar no planeta vermelho. Mas lembre-se sempre: você nunca vai ser capaz de retornar à Terra.

Imortalidade será possível em 20 anos...




O mundialmente famoso cientista Ray Kurzweil acredita que não demorará muito para que possamos reverter o envelhecimento.
Kurzweil também acredita que em breve seremos capazes de substituir qualquer órgão no corpo por um equivalente artificial, fazer mergulhos subaquático por horas e escrever livros inteiros em poucos minutos.
A base para estas previsões, além de suas próprias experiências, está na taxa exponencial em que a tecnologia está avançando.
“Eu e muitos outros cientistas agora acreditamos que em cerca de 20 anos, teremos os meios para reprogramar o nosso corpo da idade da pedra para que possamos parar, em seguida, o envelhecimento “, disse ele.
“Então, a nanotecnologia vai deixar-nos viver para sempre. Em última análise, nanobots vão substituir as células do nosso sangue e fazer o trabalho milhares de vezes mais eficaz.”
Via San Francisco Chronicle.

Quem viver verá, vamos esperar para ver!!!

sábado, 18 de agosto de 2012

Pesquisadores usam ondas de Wi-Fi para ‘enxergar’ através das paredes.

Vou ganhar dinheiro criando e patenteando uma roupa protetora de ondas wi-fi. Acredito que seja o inicio do fim da privacidade. Vejam esta matéria.


Engenheiros britânicos da University College London criaram um sistema de radar que pode "enxergar" através das paredes utilizando sinais de Wi-Fi gerados por roteadores comuns, como os usados em casas e escritórios. Esse tipo de tecnologia é, prioritariamente, voltado para a segurança. Porém, além de fornecer uma ferramenta interessante aos órgãos de segurança e militares, esse radar poderia ajudar no monitoramento do movimento de crianças e idosos, prevenindo acidentes.



A pesquisa de Karl Woodbridge e Kevin Chetty pode, no futuro, levar a algo muito próximo à visão artificial de raio X. O funcionamento desse novo sistema pode ser entendido facilmente. Em um espaço com rede Wi-Fi, uma pessoa é constantemente bombardeada por ondas de rádio, que variam nas frequências de 2,4 e 5 GHz. Ao atingir um objeto em movimento, essas frequências oscilam. É a medida dessa variação que oferece o contorno do objeto para a tela do radar, do outro lado da parede.

O sistema desenvolvido pelos engenheiros britânicos tem funcionamento diferente dos utilizados atualmente. Os dispositivos convencionais emitem sinais e medem a reflexão dos mesmos, o que permite que sua ação seja identificada por outros radares. Já o novo sistema é completamente furtivo, uma vez que monitora apenas o reflexo das ondas de rádio geradas pelo roteador, sem realizar qualquer tipo de emissão.

Em testes, o radar passivo conseguiu, com bastante precisão, identificar uma pessoa em movimento através de uma parede de 30 cm de espessura. Além disso, é possível extrair detalhes mais precisos, como direção e velocidade da pessoa, utilizando apenas a radiação do sinal Wi-Fi.
A grande limitação desta tecnologia é que ela “enxerga” apenas o que se move. Um ladrão, por exemplo, ciente de que pode estar sendo monitorado conseguiria burlar o sistema com facilidade, apenas ficando imóvel ou movendo-se lentamente. Entretanto, os pesquisadores trabalham em métodos que possam melhorar a sensibilidade do radar para que ele consiga identificar até mesmo as leves oscilações da respiração humana.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Amigos o anticoncepcional masculino esta chegando.

Queridos leitores e amigos, o amor é um sentimento fundamental para sobrevivencia da espécie humana, acreditem...todos os dias pessoas levantam cedo e vão para o trabalho, mas no fundo continuam dormindo, nem ao menos percebem a sensação maravilhosa de saber que existem e estão vivos, muito menos lembram de amar o próximo, não aprendem que alem de um mandamento divino, é uma questão de sobrevivencia da nossa espécie. É claro que não vem ao caso com esta noticia que estou postando, " nem um pouco", mas muitos gênios deixarão de nascer.

Isto é só o começo, em breve postarei a descoberta da enzima que faz cair cabelos, o fim da calvicie pode chegar nas prateleiras de farmacias em 2 anos.  Leiam esta noticia primeiro, afinal de contas previnir filhos é uma coisa normal hoje, assim como a promiscuidade. Afinal pra que mais humanos? O mundo esta lotado, 7 bilhões de pessoas.
Paris -  Uma pesquisa inovadora com ratos de laboratório aumentou as esperanças de se desenvolver uma pílula anticoncepcional para homens, segundo estudo de cientistas americanos.
Um composto inicialmente concebido para deter o câncer demonstrou ser capaz de interromper a produção de esperma nos ratos, segundo os cientistas.

Uma vez suspensa a administração do medicamento, os roedores recuperaram a fertilidade, demonstrando-se capazes de ter descendentes saudáveis.
"Se o medicamento deixar de ser dado, há uma reversibilidade completa", disse Martin Matzuk, do Baylor College of Medicine de Houston, Texas.


O composto é conhecido pelo nome laboratorial JQ1, em homenagem ao químico que o concebeu, Jun Qi, com a ideia inicial de bloquear um gene denominado BRD4, causador de câncer.
No entanto, o mesmo composto é capaz de inibir proteínas chamadas bromodomínios. Uma delas, a BRDT, desempenha um papel importante na produção de esperma.
Ao inibir esta proteína, o composto JQ1 diminui substancialmente a quantidade e a qualidade do esperma, tornando o rato estéril.

No entanto, é pouco provável que o JQ1 seja a descoberta definitiva para este tipo de contracepção masculina, já que segundo Matzuk, o composto "afeta outros membros da família dos bromodomínios".
O especialista acrescenta que "no entanto, os dados provam o princípio de que a BRDT é um excelente objetivo frente à contracepção masculina e nos dá uma informação valiosa para o desenvolvimento de um futuro produto". O estudo foi publicado na revista americana Cell.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Robô Curiosity pousa em Marte e Nasa comemora início da missão

Primeira imagem feita pelo Curiosity mostra a roda do jipe sobre Marte (Foto: Reprodução/Nasa TV/Reuters)

Controladores da missão espacial festejam o pouso do Curiosity em Marte. (Foto: Reprodução / Nasa)

O jipe-robô Curiosity pousou na superfície de Marte por volta das 2h33 (horário de Brasília) desta segunda-feira (6), segundo a agência espacial americana (Nasa). A aterrissagem ocorreu após uma viagem de 567 milhões de quilômetros e quase nove meses.
A missão, que investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no projeto que pretende saber se o planeta vermelho já reuniu condições favoráveis à vida, foi declarada completa e um sucesso 1 minuto depois.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou de "feito histórico" a chegada do Curiosity a Marte. "Esse é um triunfo da tecnologia sem precedentes", diz o comunicado presidencial.

A Nasa confirmou que a nave, de 1 tonelada, entrou na atmosfera do planeta a 20 mil km/h e pousou na Cratera Gale, ao sul do equador, após uma complexa manobra que se chamou de "sete minutos de terror'. Isso, porque a atmosfera marciana é bem menos densa que a da Terra, o que torna mais difícil frear uma nave lá do que aqui.
"Estou inteiro e a salvo na superfície de Marte", diz uma mensagem no blog da Nasa, que deu lugar a uma comemoração de pelo menos 10 minutos, com aplausos e abraços, entre funcionários na sala de controle do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), em Pasadena, na Califórnia.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A partícula de Deus, ou o Bóson de Higgs.

Entenda o que é a “partícula de Deus” e sua importância para a ciência.


Gráfico mostra colisão de partículas no experimento CMS no Grande Colisor de Hádrons, na Suíça

O que é o Bóson de Higgs?Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.

Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.

Mas há um "buraco" na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.

Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.

Por que a massa é importante?
A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto - uma partícula, uma molécula, um animal - contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria. A existência dos átomos e por consequência, da vida, não seria possível.

A teoria em questão propõe que o Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina. 

Há quanto tempo os cientistas estão procurando o Bóson de Higgs? Há mais de duas décadas. O trabalho já envolveu milhares de cientistas que trabalharam no chamado LEP, o antigo acelerador de partículas do laboratório Cern, na Suíça e no Tevatron, do laboratório Fermilab, nos Estados Unidos, que foi fechado recentemente. Atualmente a busca acontece no LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons), do Cern.

Como os cientistas estão procurando o Bóson de Higgs?
Literalmente arremessando partículas subatômicas umas contra as outras a velocidades altíssimas, perto da velocidade da luz. Ao fazer isso, recriam a energia que existia no início do universo e produzem diversas novas partículas, entre elas, em teoria, o Bóson de Higgs.

A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear), na Suíça.

O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa "sopa" de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.

Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o Bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do Bóson, que aparecerão como ligeiras variações - como a anunciada na quarta (4) - em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação definitiva  se dará a partir de uma certeza estatística.

E o que o Bóson de Higgs tem a ver com o Big Bang?
Tudo. Há 13, 7 bilhões de anos, o Big Bang criou o universo com partículas sem energia e radiação. A teoria diz que uma fração de segundo após a grande explosão, parte dessa radiação se congelou em um campo chamado de campo de Higgs. Com mais alguns segundos o universo começou a esfriar e as partículas começaram a adquirir massa a partir de sua interação com o campo de Higgs.

Por que ela é chamada “a partícula de Deus”?
É o título de um livro do prêmio Nobel de Física Leon Lederman que conta a busca pelo bóson de Higgs. No livro, Lederman conta que o editor do livro não deixaria ele colocar o nome de esta “maldita” (em inglês, goddamn) partícula, o que seria mais apropriado dado o tamanho da despesa e sua natureza, digamos, difícil de ser constatada.

Por que a partícula se chama Higgs? Peter Higgs (1929-?) é um físico inglês. Professor emérito da Universidade de Edimburgo, na Escócia, é um dos pais do bóson de Higgs, embora não goste de ser chamado assim. Ele foi um dos cientistas que propôs em 1964 o que ficou conhecido como mecanismo de Higgs que prevê a existência do campo (e do Bóson) de Higgs que por sua vez é a responsável pela massa de todas as partículas existentes atualmente no universo. O Bóson de Higgs é uma peça fundamental do chamado Modelo Padrão da Física.


O professor da Universidade de Edimburgo Peter Higgs é o responsável pela teoria do campo e bóson que levam seu nome


O que é o Modelo Padrão?
É o modelo criado pelos físicos de partículas para explicar a dinâmica das partículas subatômicas. Os físicos assumem que ele está correto pois suas previsões teóricas ao longo dos últimos 40 anos de resultados experimentais tem sido acertadas. Ele, no entanto, não explica tudo, deixando de fora, por exemplo, a força da gravidade.

Quanto esta pesquisa custou até agora?
O LHC sozinho custou cerca de 10 bilhões de dólares para ser construído e gerenciado. Isso inclui os salários de milhares de cientistas e técnicos ao redor do mundo, que colabaram nos dois experimentos que buscam o Higgs independentemente um do outro.
Todos estes estudos tiveram algum resultado prático?
Não diretamente. Mas o esforço científico que chegou à descoberta compensou de outras maneiras, como a criação da Internet em seu uso mais corriqueiro. Os cientistas do Cern desenvolveram a World Wide Web para facilitar a troca de informações entre eles. O vasto poder computacional necessário para analisar todos os dados produzidos pelo LHC também acelerou o desenvolvimento da computação em nuvem, que hoje é usada em serviços disponíveis a todos.

Avanços na captação de energia solar, diagnóstico por imagem e terapia por prótons, usada no combate a câncer -- também foram produtos do trabalho de físicos do Cern e outras instituições parceiras.
O que vem por aí?
"Isto é só o começo," disse James Gillies, porta-voz do Cern. Os pesquisadores continuarão a examinar a nova partícula até compreender completamente como ela se comporta. Com isso, eles pretendem entender os 96% do Universo que ainda estão escondidos da nossa visão. Isso pode resultar no descobrimento de novas partículas e até mesmo em forças da natureza desconhecidas.

E se a partícula que foi encontrada não for o Bóson de Higgs?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século. 


TERAPIA DOS ÍONS NEGATIVOS

Atomos que perdem ou ganham elétrons são chamados de ions, onde os atomos que perdem elétrons são chamados de ions positivos, os que ganham elétrons são chamados de ions negativos, na imagem abaixo o local está carregado de ions devido a queda d'agua da cachoeira. Ou seja o ar fica elétricamente carregado.
Certos locais da natureza são carregados de ions, beneficos a saúde.
É o uso de partículas de ar com cargas negativas para provocar a prevenção e, inclusive, a regressão de determinadas doenças. Os íons do ar eram desconhecidos até o final do século XIX, quando os físicos alemães Julius Elster (1854-1920) e Hans Geitel (1855-1923), na Alemanha, e Joseph John Thomson (1856-1940) na Inglaterra descobriram, independentemente, sua existência.
O ar contém íons com polaridades elétricas opostas: íons positivos, nocivos quando em excesso, e íons negativos (íons de Oxigênio) que, ao contrário de seu nome “negativo”, são chamados de “vitaminas do ar”. O equilíbrio desses íons no ar que se respira influi de maneira determinante na saúde e na vitalidade, em particular.
E isso porque o Oxigênio assegura as funções vitais básicas, mas ele só passa dos pulmões para o sangue em presença de íons negativos. As más condições da vida moderna provocam o rompimento do equilíbrio iônico e privam de muitos desses íons negativos, tão benéficos para a oxigenação e, consequentemente, para a saúde.
Ao que parece, essa carência de íons negativos é uma das causas das chamadas “doenças da civilização” (cansaço, nervosismo, dores de cabeça, depressão, e outros). O ar é ionizado naturalmente de maneira contínua, e os íons negativos se formam sob a influência de causas naturais, como a radioatividade natural do sol, a fotossíntese das plantas, os raios cósmicos e ultravioletas do Sol, as tempestades e os raios.
Da mesma forma, certos fatores naturais favorecem uma diminuição de íons negativos e um excesso de íons positivos, tais como o ar antes de uma tempestade e da chegada de ventos quentes e secos, o nevoeiro. Por outro lado, diversos fatores artificiais também diminuem a concentração de íons negativos no ar: poluição, ar confinado (residência, carro e transportes coletivos, escritório e escolas), ar condicionado, proximidade de um aparelho elétrico (aquecedor, aparelho de televisão, computador, forno de microondas), tecidos sintéticos (carpetes e roupas sintéticas), fumaças industriais, gás de escapamento dos carros, poeira, cigarro/charuto e até o ar que expelimos dos pulmões.
A utilização dos íons negativos como terapêutica pode ser feita através da ionização negativa artificial na vida diária, com aparelhos geradores de íons negativos, os ionizadores, com a finalidade de restabelecer o equilíbrio iônico do ambiente em que se vive, e desfrutar do mesmo ar que se respira na montanha ou à beira-mar. Desta maneira, a ionização do ambiente traz inúmeros benefícios para as doenças da civilização, além de poder ser benéfica em outras doenças como alergias, sinusite, asma, hipertensão arterial, enxaqueca, cicatrizações cutâneas de queimaduras, etc.
Além disso, os íons negativos também produzem mais atividade alfa no cérebro, e sincronizam esta atividade nas diferentes regiões do cérebro. E a atividade alfa está associada a sentimentos agradáveis e a uma sensação de relaxamento e bem estar.

Atualmente estudada em várias partes do mundo, a Terapia dos Íons Negativos ganhou um certo destaque nos laboratórios da NASA, dos Estados Unidos da América, em que, além de outras pesquisas, tem usado ionizadores negativos para melhorar a atmosfera  em espaçonaves.
Além disso, vem realizando pesquisas com astronautas mostrando que o desempenho, a capacidade de trabalho, a disposição, o tempo de reação, o metabolismo das vitaminas, os estados alérgicos, as dores, a cicatrização de queimaduras têm melhorado quando são submetidos ao ar negativamente ionizado.

CONTATO

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BIBLIOTECA/LINKOTECA SELECIONADA
Nosso objetivo é formar um banco de referências bibliográficas das diferentes Terapias Holísticas, para consulta de todos os interessados em mais detalhes sobre determinado assunto. Seria muito importante, e verdadeiramente interativo, se recebessemos sugestões , objetivando uma das finalidades do site Terapia de Caminhos que é compartilhar experiências e conhecimento. Clique aqui para acessar a terapia que deseja uma bibliografia selecionada para consultas.

Fatores que influem na concentração de íons negativos no ar  

     O ar é ionizado naturalmente de maneira contínua. Os íons negativos se formam sob a influência de causas naturais: a radioatividade natural do solo, a fotossíntese das plantas, os raios cósmicos e ultravioletas do sol, as tempestades e os raios, a chama de uma vela ou de uma lareira, o impacto da água em movimento (chuva, chuveiro, mar, fonte), o atrito do ar nas plantas pontudas. Se temos a sensação de respirar melhor ao pé de uma cachoeira, depois de uma tempestade, na montanha, ‘a beira-mar, na floresta, no sol, isso ocorre pela riqueza do ar em íons negativos. Por outro lado, certos fatores naturais favorecem uma diminuição de íons negativos e um excesso de íons positivos, tais como o ar antes de uma tempestade e da chegada de ventos quentes e secos, o nevoeiro, etc.
     Diversos fatores artificiais também diminuem a concentração de íons negativos no ar: poluição, ar confinado (residência, carro, escola, escritório, transportes coletivos), ar condicionado, proximidade de um aparelho elétrico (aquecedor, aparelho de televisão, computador, forno de microondas), tecidos sintéticos (carpetes e roupas sintéticas), fumaças industriais, gás de escapamento dos carros, poeira, tabaco, aquecimento elétrico e até o ar que expelimos de nossos pulmões.
É por isso que nesses diferentes locais e condições podemos sentir fraqueza, cansaço, irritabilidade, dor de cabeça, insônia, vertigem. Mas, cuidado para não jogar a culpa de todos os males e do nosso mau humor sobre a qualidade do ar!
Local                                               Nº de íons negativospor cm³


Ao pé de uma cachoeira                  50.000
 Após uma tempestade                    20.000
Na montanha (ideal 1500m)             8.000
À beira-mar                                      4.000
Na floresta                                        3.000
No campo                                         1.200
Numa cidade pequena                      300
Numa cidade grande poluida               100 
Apartamento, escritório                       20
Carro                                                 15
Ambiente com ar condicionado            0


As diversas ionizações do ar.
    Vivemos em locais bem isolados, em ambientes fechados, onde a quantidade de íons negativos do ar é insuficiente; é pois, necessário reavivá-lo, purificá-lo e revitalizá-lo por ionização. Podemos recorrer à ionização natural (principalmente com plantas ou vasos em que brotamos trigo) ou artificial (ionizadores) para obter uma concentração iônica suficiente de cerca de 2000 íons negativos/cm³ a fim de eliminar os efeitos nocivos dos íons positivos e recuperar a sensação de bem-estar.

A ionização negativa artificial na vida diária

     Na casa, na escola ou ainda no escritório, temos a partir de agora a possibilidade, graças a aparelhos geradores de íons negativos denominados ionizadores, de restabelecer o equilíbrio iônico de nosso ambiente e desfrutar do mesmo ar que respiramos na montanha ou à beira-mar. Eles podem contribuir, de maneira geral, para purificar o ar de poeiras, bactérias, fumaça de cigarros, odores, evitar o contágio aéreo dos germes (o que pode atenuar um certo número de doenças infecciosas), diminuir o estresse e o cansaço - o que melhora a forma física e o tônus cerebral - aumentar as defesas imunológicas e retardar o processo de envelhecimento.
     No carro, a ionização aumenta a atenção do motorista (mas não melhora sua forma de dirigir, se for um louco) e ameniza o problema dos transportes. A ionização nas empresas teria por efeito melhorar a saúde, a forma física e o rendimento e contribuir indiretamente para reduzir o número de faltas e os acidentes de trabalho (veja referências no final de artigo). Em suma, a ionização contribui para um aumento de bem-estar, uma melhor higiene e uma prevenção das doenças. Mas, cuidado, também não é uma panacéia!

Aplicação terapêutica

     A ionização do ambiente, como vimos, traz numerosos benefícios para as doenças da civilização, e pode melhorar o bem-estar. A ionização do ambiente por inalação tem efeitos benéficos sobre certas doenças como alergias, sinusite, asma, hipertensão, enxaqueca, tratamento das cicatrizes cutâneas, das queimaduras, etc. As pesquisas científicas continuam, e talvez um dia a ionização seja reconhecida como uma terapia dentro do grupo das terapias naturais.

     O proprietário de uma sala de esportes equipou sua sala com alguns ionizadores e nos disse: "A gente sente o ar mais puro e o cheiro de suor, de ambiente fechado, desapareceram. Há uma diminuição do cansaço e das câimbras e uma sensação geral de bem-estar. Às vezes, quando esqueço de ligar os aparelhos, as pessoas vêm reclamar comigo".

Mas os ionizadores QUE NÓS TEMOS AQUI NA ESCOLA não nos dispensam de viver rodeados de ionização natural (fontes, árvores e plantas) ou de irmos nos oxigenar regularmente na natureza. Além disso, será necessário impor normas rigorosas para as fumaças das fábricas, os canos de escapamentos dos carros, os aparelhos elétricos, o tabagismo e privilegiar as fontes naturais de íons negativos benéficos - as florestas, os jardins públicos, as fontes e os chafarizes.
Bibliografia
Herve. R: Ionisation, santé, vitalité. Lês íons négatifs em plus la fatigue em moins! Ed. Artulen, Paris.
Métadier, J: L`ionization de l`air et son utilization, Ed. Maloine, Paris
Bourdiol, R. J: Ion-negativo-therapie, Ed. Maisonneuve.
Comissão Médica Mundial Cristã

terça-feira, 3 de julho de 2012

Realidade ou apenas ficção: Viajar no tempo é possível?


Esqueça os filmes de ficção científica. De um ponto de vista puramente físico, a viagem para o futuro não somente é possível, como acontece sempre. Entretanto, viajar para o passado é um problema um pouco maior.
“Nós podemos viajar em diferentes níveis para o futuro”, afirma Seth Lloyd, professor de engenharia mecânica quântica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “Mas viajar para o passado, e mudar as coisas, é mais controverso”.
Meu relógio ou o seu?
Para um exemplo de viagem no tempo bem palpável, pense nos satélites de GPS. Se não fossem construídos para serem calibrados, eles revelariam o tempo com uma diferença de 38 microssegundos todos os dias. “Os relógios na Terra andam um pouco mais devagar do que os satélites no espaço”, afirma Lloyd.
A justificativa é a relatividade, descrita por Einstein. Um objeto que se move mais rápido em relação a outro experimenta uma passagem de tempo mais lenta. Imagine satélites se movendo a 14 mil quilômetros por hora.
A segunda justificativa tem a ver com a gravidade. Relógios mais próximos de uma massa gravitacional, como a Terra, se movem mais devagar do que os mais distantes. Os satélites orbitam 20.100 quilômetros da superfície da Terra.

Futuro, aqui vamos nós
Ambos os casos de dilatação – espaço ou gravidade – permitem viajar para o futuro.
Fazer tal feito é questão de investimento e tecnologia. “Fazer uma viagem via relatividade vai exigir soluções de engenharia para construir coisas como motores de foguete com combustível suficiente para viagens muito longas”, afirma o professor de física Jeff Tollaksen.
Ir e vir até uma estrela distante nem seria necessário. O efeito seria atingido se simplesmente ficássemos em uma centrífuga gigante a quase a velocidade da luz (apesar da morte iminente).
A segunda tentativa, da gravidade, também seria letal. Digamos que você possa ficar em uma estrela de nêutrons por alguns anos, e uma década teria passado na Terra. Mas, é claro, você não sobreviveria à super gravidade do corpo celeste.

E o passado?
De acordo com a relatividade geral, um buraco negro rotatório pode modificar o espaço e tempo, formando caminhos para momentos antigos. Entretanto, a ideia comum de viajar no tempo parece um pouco “além” demais.
Lloyd conduziu experimentos quânticos que sugerem que as linhas do tempo se mantém consistentes. “A ideia foi enviar um fóton alguns bilionésimos de segundo até o passado e tentar fazer com que ele destruísse seu antigo ser”, afirma.
Mas conforme os fótons chegavam mais perto de interferir em si mesmos, a probabilidade do experimento dar certo ficava menor. “Nossa teoria tem uma censura automática de coisas que são completamente inconsistentes. Quando você volta no tempo, não importa o quanto tente, não consegue mudar o que quer mudar”.
Existem outras formas de viajar ao passado, como viajar na velocidade da luz ou os teóricos “buracos de minhoca”, que conectam diferentes regiões do cosmos.
Mas nenhuma dessas alternativas parece muito palpável. Temos simplesmente que admitir os erros do passado e conviver com eles. “Mesmo que as leis da física nos permitissem visitar o passado, não é claro ainda como isso aconteceria em nosso universo”, finaliza Lloyd. [LiveScience, Foto]

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tempo para chegar a lua de carro.


Em uma viagem para  o Paraná  rodei 1000 km em aproximadamente 12 horas fazendo pequenas paradas e pensei quanto tempo levaria se estivesse dirigindo para a Lua.
De acordo com meus calculos, se fosse possível ir de automovel para a Lua, sabendo que a distancia da Terra a Lua é de 385000 km levariamos mais ou menos 192,5 dias.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cão de Pavlov eletrônico: computadores podem aprender.


Os cientistas conseguiram ensinar os circuitos eletrônicos a memorizar reações. [Imagem: Hermann Kohlstedt]

Comportamento eletrônico
Os experimentos com cães do russo Ivan Pavlov estão para a psicologia assim como o lendário "experimento" de Newton com a maçã está para a física.
Até o início do século 20, a ciência assumia que os seres vivos agiam seguindo alguns reflexos instintivos inatos. Mas Pavlov demonstrou que era possível gerar reações sem o estímulo físico característico.
Ao tocar um sino antes de alimentar os cães, ele demonstrou que, após algum tempo, os cães salivavam apenas ao ouvir o toque da sineta, sem que houvesse nenhuma comida por perto.
A história parece estar se repetindo no campo da eletrônica.
Até há pouco tempo, considerava-se que os componentes eletrônicos, que formam os computadores e toda a parafernália tecnológica com a qual estamos acostumados, "agiam" apenas segundo a corrente elétrica que passava por eles.
Isso começou a mudar com a criação do memristor, uma memória resistiva, que se "lembra" da corrente elétrica que a percorreu anteriormente - por isso apelidado de "sinapse artificial".
Agora, cientistas da Universidade de Kiel, na Alemanha, construíram uma versão eletrônica do cão de Pavlov: essencialmente, um circuito que "aprende pela experiência".
"Nós usamos memristores a fim de imitar o comportamento associativo do cão de Pavlov na forma de um circuito eletrônico," resume o professor Hermann Kohlstedt, coordenador da equipe.
Aprendizado de máquina
Essencialmente, este experimento está para a computação assim como o experimento de Pavlov está para o comportamento humano, ou Newton e a maçã estão para a física.
Ocorre que as informações digitais e as informações biológicas são processadas seguindo princípios fundamentalmente diferentes.
É por isso que é tão difícil ensinar as coisas aos computadores e aos robôs: eles simplesmente não aprendem pela experiência.
Isso força os humanos a escrevem programas exaustivamente extensos, que devem prever cada situação que o equipamento irá encontrar, em detalhes, dizendo como ele deverá agir em resposta a cada uma dessas situações. Quando alguma coisa sai fora do script, o programa trava ou é encerrado abruptamente.
Assim, estamos longe de podermos falar sobre "processos cognitivos" de um computador ou de um robô.
A replicação do cão de Pavlov em escala eletrônica pode mudar tudo isso ao abrir, pela primeira vez, a possibilidade de se projetar circuitos eletrônicos que imitem o aprendizado animal.
Cognição eletrônica
Enquanto um resistor "reage" à corrente elétrica simplesmente impondo uma resistência à sua passagem, o memristor consegue se "lembrar" da última corrente que passou por ele porque ele altera sua própria resistência a cada passagem da energia.
Há tempos os cientistas sonham em usar esse efeito memória para criar circuitos similares às conexões existentes entre as sinapses cerebrais.
"No longo prazo, nosso objetivo é transferir a plasticidade sináptica para os circuitos eletrônicos. Nós poderemos até mesmo recriar eletronicamente as habilidades cognitivas," confirma Kohlstedt.




E o experimento do "cão de Pavlov eletrônico" é um marco no caminho em direção a esse objetivo.
Cão de Pavlov eletrônico: computadores podem aprender
O circuito eletrônico apresenta o comportamento clássico do condicionamento observado no campo da psicologia. [Imagem: Advanced Functional Materials]




Cão de Pavlov eletrônico
O experimento do cão de Pavlov eletrônico consistiu no seguinte: dois impulsos elétricos foram interligados a um comparador através de um memristor. Os dois impulsos representam a comida e o sino no experimento de Pavlov.
Um comparador é um dispositivo que compara duas tensões ou correntes e gera uma saída quando se atinge um determinado nível. Neste caso, quando o valor limite é atingido, o comparador produz o sinal de saída, representando a salivação do cão eletrônico.
Além disso, o elemento memristivo tem sua própria tensão limite, que é definida por propriedades físico-químicas estabelecidas na sua fabricação. Abaixo desse valor limite, o memresistor comporta-se como qualquer resistor comum. Acima do limite, surge seu efeito memória, mudando sua resistência.
Ao aplicar os dois impulsos elétricos simultaneamente, supera-se a tensão limite do memresistor, ativando-se sua memória.
Múltiplas repetições levam a um processo de aprendizado associativo no circuito - exatamente como no cão de Pavlov.
"Desse momento em diante, nós precisamos apenas aplicar o impulso elétrico 2 (equivalente ao sino) para que o comparador gere um sinal, equivalente à salivação," explica Martin Ziegler, responsável pelo experimento.
O impulso elétrico 1 (o alimento) continua produzindo a mesma reação que já produzia antes do aprendizado. Afinal, o cão sempre saliva na presença do alimento real.
Assim, o circuito eletrônico apresenta o comportamento clássico do condicionamento observado no campo da psicologia.
E, como se aprende, também se desaprende. Se o sino for tocado seguidamente sem que o cão receba comida, o condicionamento será rompido - no cão de Pavlov eletrônico, a não aplicação dos dois impulsos simultaneamente leva à perda do aprendizado do circuito eletrônico.
Computadores que aprendem
O que os pesquisadores planejam agora é construir comportamentos mais complexos, criando módulos de uma rede neural em hardware que de fato aprenda com os impulsos que receber.
Segundo eles, uma primeira aplicação prática estaria no reconhecimento de padrões, algo muito difícil de programar nos computadores atuais.
Mas, no longo prazo, a esperada criação de habilidades cognitivas em circuitos eletrônicos poderão criar computadores que não serão avaliados mais apenas pela velocidade com que conseguem realizar cálculos, mas pela sua capacidade de aprendizado.
O memristor, o componente eletrônico com memória, foi teorizado pelo cientista Leon Chua, em 1971.
Mas o primeiro memristor prático só foi construído em 2005, nos laboratórios da HP, e os cientistas conseguiram entender realmente seu funcionamento apenas no ano passado:


Também no ano passado, a IBM apresentou seus primeiros processadores cognitivos, mas trata-se de uma arquitetura que ainda não tira proveito dos memristores.
O primeiro processador realmente baseado em memristores foi construído por Robinson Pino e seus colegas da pouco conhecida Universidade de Boise, nos Estados Unidos:
Bibliografia:


An Electronic Version of Pavlov's Dog
Martin Ziegler, Rohit Soni, Timo Patelczyk, Marina Ignatov, Thorsten Bartsch, Paul Meuffels, Hermann Kohlstedt
Advanced Functional Materials
Vol.: Early View
DOI: 10.1002/adfm.201200244