Atomos que perdem ou ganham elétrons são chamados de ions, onde os atomos que perdem elétrons são chamados de ions positivos, os que ganham elétrons são chamados de ions negativos, na imagem abaixo o local está carregado de ions devido a queda d'agua da cachoeira. Ou seja o ar fica elétricamente carregado.
Certos locais da natureza são carregados de ions, beneficos a saúde.
É o uso de partículas de ar com cargas negativas para provocar a prevenção e, inclusive, a regressão de determinadas doenças. Os íons do ar eram desconhecidos até o final do século XIX, quando os físicos alemães Julius Elster (1854-1920) e Hans Geitel (1855-1923), na Alemanha, e Joseph John Thomson (1856-1940) na Inglaterra descobriram, independentemente, sua existência.
O ar contém íons com polaridades elétricas opostas: íons positivos, nocivos quando em excesso, e íons negativos (íons de Oxigênio) que, ao contrário de seu nome “negativo”, são chamados de “vitaminas do ar”. O equilíbrio desses íons no ar que se respira influi de maneira determinante na saúde e na vitalidade, em particular.
E isso porque o Oxigênio assegura as funções vitais básicas, mas ele só passa dos pulmões para o sangue em presença de íons negativos. As más condições da vida moderna provocam o rompimento do equilíbrio iônico e privam de muitos desses íons negativos, tão benéficos para a oxigenação e, consequentemente, para a saúde.
Ao que parece, essa carência de íons negativos é uma das causas das chamadas “doenças da civilização” (cansaço, nervosismo, dores de cabeça, depressão, e outros). O ar é ionizado naturalmente de maneira contínua, e os íons negativos se formam sob a influência de causas naturais, como a radioatividade natural do sol, a fotossíntese das plantas, os raios cósmicos e ultravioletas do Sol, as tempestades e os raios.
Da mesma forma, certos fatores naturais favorecem uma diminuição de íons negativos e um excesso de íons positivos, tais como o ar antes de uma tempestade e da chegada de ventos quentes e secos, o nevoeiro. Por outro lado, diversos fatores artificiais também diminuem a concentração de íons negativos no ar: poluição, ar confinado (residência, carro e transportes coletivos, escritório e escolas), ar condicionado, proximidade de um aparelho elétrico (aquecedor, aparelho de televisão, computador, forno de microondas), tecidos sintéticos (carpetes e roupas sintéticas), fumaças industriais, gás de escapamento dos carros, poeira, cigarro/charuto e até o ar que expelimos dos pulmões.
A utilização dos íons negativos como terapêutica pode ser feita através da ionização negativa artificial na vida diária, com aparelhos geradores de íons negativos, os ionizadores, com a finalidade de restabelecer o equilíbrio iônico do ambiente em que se vive, e desfrutar do mesmo ar que se respira na montanha ou à beira-mar. Desta maneira, a ionização do ambiente traz inúmeros benefícios para as doenças da civilização, além de poder ser benéfica em outras doenças como alergias, sinusite, asma, hipertensão arterial, enxaqueca, cicatrizações cutâneas de queimaduras, etc.
Além disso, os íons negativos também produzem mais atividade alfa no cérebro, e sincronizam esta atividade nas diferentes regiões do cérebro. E a atividade alfa está associada a sentimentos agradáveis e a uma sensação de relaxamento e bem estar.
Atualmente estudada em várias partes do mundo, a Terapia dos Íons Negativos ganhou um certo destaque nos laboratórios da NASA, dos Estados Unidos da América, em que, além de outras pesquisas, tem usado ionizadores negativos para melhorar a atmosfera em espaçonaves.
Além disso, vem realizando pesquisas com astronautas mostrando que o desempenho, a capacidade de trabalho, a disposição, o tempo de reação, o metabolismo das vitaminas, os estados alérgicos, as dores, a cicatrização de queimaduras têm melhorado quando são submetidos ao ar negativamente ionizado.
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Fatores que influem na concentração de íons negativos no ar
O ar é ionizado naturalmente de maneira contínua. Os íons negativos se formam sob a influência de causas naturais: a radioatividade natural do solo, a fotossíntese das plantas, os raios cósmicos e ultravioletas do sol, as tempestades e os raios, a chama de uma vela ou de uma lareira, o impacto da água em movimento (chuva, chuveiro, mar, fonte), o atrito do ar nas plantas pontudas. Se temos a sensação de respirar melhor ao pé de uma cachoeira, depois de uma tempestade, na montanha, ‘a beira-mar, na floresta, no sol, isso ocorre pela riqueza do ar em íons negativos. Por outro lado, certos fatores naturais favorecem uma diminuição de íons negativos e um excesso de íons positivos, tais como o ar antes de uma tempestade e da chegada de ventos quentes e secos, o nevoeiro, etc.
Diversos fatores artificiais também diminuem a concentração de íons negativos no ar: poluição, ar confinado (residência, carro, escola, escritório, transportes coletivos), ar condicionado, proximidade de um aparelho elétrico (aquecedor, aparelho de televisão, computador, forno de microondas), tecidos sintéticos (carpetes e roupas sintéticas), fumaças industriais, gás de escapamento dos carros, poeira, tabaco, aquecimento elétrico e até o ar que expelimos de nossos pulmões.
É por isso que nesses diferentes locais e condições podemos sentir fraqueza, cansaço, irritabilidade, dor de cabeça, insônia, vertigem. Mas, cuidado para não jogar a culpa de todos os males e do nosso mau humor sobre a qualidade do ar!
Local Nº de íons negativospor cm³
Ao pé de uma cachoeira 50.000
Após uma tempestade 20.000
Na montanha (ideal 1500m) 8.000
À beira-mar 4.000
Na floresta 3.000
No campo 1.200
Numa cidade pequena 300
Numa cidade grande poluida 100
Apartamento, escritório 20
Carro 15
Ambiente com ar condicionado 0
As diversas ionizações do ar.
Vivemos em locais bem isolados, em ambientes fechados, onde a quantidade de íons negativos do ar é insuficiente; é pois, necessário reavivá-lo, purificá-lo e revitalizá-lo por ionização. Podemos recorrer à ionização natural (principalmente com plantas ou vasos em que brotamos trigo) ou artificial (ionizadores) para obter uma concentração iônica suficiente de cerca de 2000 íons negativos/cm³ a fim de eliminar os efeitos nocivos dos íons positivos e recuperar a sensação de bem-estar.
A ionização negativa artificial na vida diária
Na casa, na escola ou ainda no escritório, temos a partir de agora a possibilidade, graças a aparelhos geradores de íons negativos denominados ionizadores, de restabelecer o equilíbrio iônico de nosso ambiente e desfrutar do mesmo ar que respiramos na montanha ou à beira-mar. Eles podem contribuir, de maneira geral, para purificar o ar de poeiras, bactérias, fumaça de cigarros, odores, evitar o contágio aéreo dos germes (o que pode atenuar um certo número de doenças infecciosas), diminuir o estresse e o cansaço - o que melhora a forma física e o tônus cerebral - aumentar as defesas imunológicas e retardar o processo de envelhecimento.
No carro, a ionização aumenta a atenção do motorista (mas não melhora sua forma de dirigir, se for um louco) e ameniza o problema dos transportes. A ionização nas empresas teria por efeito melhorar a saúde, a forma física e o rendimento e contribuir indiretamente para reduzir o número de faltas e os acidentes de trabalho (veja referências no final de artigo). Em suma, a ionização contribui para um aumento de bem-estar, uma melhor higiene e uma prevenção das doenças. Mas, cuidado, também não é uma panacéia!
Aplicação terapêutica
A ionização do ambiente, como vimos, traz numerosos benefícios para as doenças da civilização, e pode melhorar o bem-estar. A ionização do ambiente por inalação tem efeitos benéficos sobre certas doenças como alergias, sinusite, asma, hipertensão, enxaqueca, tratamento das cicatrizes cutâneas, das queimaduras, etc. As pesquisas científicas continuam, e talvez um dia a ionização seja reconhecida como uma terapia dentro do grupo das terapias naturais.
O proprietário de uma sala de esportes equipou sua sala com alguns ionizadores e nos disse: "A gente sente o ar mais puro e o cheiro de suor, de ambiente fechado, desapareceram. Há uma diminuição do cansaço e das câimbras e uma sensação geral de bem-estar. Às vezes, quando esqueço de ligar os aparelhos, as pessoas vêm reclamar comigo".
Mas os ionizadores QUE NÓS TEMOS AQUI NA ESCOLA não nos dispensam de viver rodeados de ionização natural (fontes, árvores e plantas) ou de irmos nos oxigenar regularmente na natureza. Além disso, será necessário impor normas rigorosas para as fumaças das fábricas, os canos de escapamentos dos carros, os aparelhos elétricos, o tabagismo e privilegiar as fontes naturais de íons negativos benéficos - as florestas, os jardins públicos, as fontes e os chafarizes.
Bibliografia
Herve. R: Ionisation, santé, vitalité. Lês íons négatifs em plus la fatigue em moins! Ed. Artulen, Paris.
Métadier, J: L`ionization de l`air et son utilization, Ed. Maloine, Paris
Bourdiol, R. J: Ion-negativo-therapie, Ed. Maisonneuve.
Comissão Médica Mundial Cristã